Muitos grupos religiosos, acreditam que quando o homem morre, ele fica inconsciente, não percebendo o que se passa ao seu redor. A Bíblia não ensina a doutrina do “Sono da Alma”. O fato de que a alma dos cristãos vai imediatamente para a presença de Deus. mostra que a doutrina do sono da alma está equivocada. Paulo retrata este fato em Fl.1:23 - Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.
Essa doutrina ensina que quando os cristãos morrem, eles entram em um estado de inexistência e que voltarão à consciência somente quando Cristo voltar e ressuscitá-los para a vida eterna. As Escrituras quando falam da morte como “dormir”, trata-se apenas de uma metáfora usada para indicar que a morte é apenas temporária para os cristãos, como é temporário o sono.
Isso é visto claramente, por exemplo, quando Jesus fala a seus discípulos sobre a morte de Lázaro – “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo” (Jo 11.11). Devemos notar que Jesus não diz aqui que alma de Lázaro adormeceu, nem qualquer texto bíblico de fato afirma que a alma de alguém está dormindo ou inconsciente (declaração necessária para provar a doutrina do sono da alma).
Em vez disso Jesus diz apenas que Lázaro adormeceu. João prossegue, explicando: “Mas Jesus falara da sua morte; eles, porém, entenderam que falava do repouso do sono. Então Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu” (Jo 11.13, 14). Os outros versículos que falam sobre dormir após a morte são igualmente metáforas que ensinam que a morte é temporária. Já os textos que indicam que os mortos não louvam a Deus, ou que a atividade consciente cessa depois da morte, devem ser entendidos da perspectiva da vida nesse mundo.
De nossa perspectiva, uma vez que a pessoa esteja morta, ela não se envolve mais com atividades como essas. Mas o Salmo 115 apresenta a perspectiva bíblica plena sobre essa posição. O texto diz: “Os mortos não louvam o Senhor (na congregação aqui na terra), nem os que descem à região do silêncio” (parêntese nosso). Prossegue, porém, no próximo versículo com um contraste indicando que aqueles que creem em Deus bendirão o Senhor para sempre: “Nós, porém, bendiremos o Senhor, desde agora e para sempre.” (Sl 115.17-18).
A Bíblia mostra que as almas dos cristãos vão imediatamente à presença de Deus e desfrutam da comunhão com Ele ali, como nas passagens de IICo 5.8 - Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor.; Fp 1.23, que já foi mencionado e Hb. 12:23 - e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados,.
Jesus não disse: “Hoje já não terás mais consciência de nada que esta acontecendo”, mas sim “Hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc. 23:43). Certamente o conceito de paraíso naquela época não era de existência inconsciente, mas sim de existência de grande bênção e de regozijo na presença de Deus. Paulo não disse: “Tenho o desejo de partir e ficar inconsciente por muito tempo”, mas sim “tenho o desejo de partis e estar com Cristo” (Fp. 1.23) — e sem dúvida ele sabia que Cristo não era um Salvador inconsciente, adormecido, mas sim alguém que está vivo, ativo e reinando no céu.
Estar com Cristo era desfrutar a bênção da comunhão da sua presença, e é essa a razão por que partir e estar com ele era incomparavelmente melhor. Foi por isso que ele disse: “Preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (II Co 5.8). Apocalipse 6.9-11 e 7.9-10 também mostram claramente as almas dos mortos que foram para o céu orando e adorando a Deus: “Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?”. E eles foram vistos “em pé, diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação” (Ap 7.9-10).
Todos esses versículos negam a doutrina do “sono da alma”, pois deixam claro que a alma do cristão experimenta comunhão consciente com Deus no céu imediatamente após a morte. Em Lucas 16:19 Jesus conta a "parábola" do rico e de Lázaro. A palavra parábola foi colocada em aspas pois, esta não se refere a uma das parábolas que Jesus contava, por alguns motivos.
Primeiro na maior parte das vezes as parábolas começam com a frase "Então lhes contou uma parábola" ou então " a que compararemos o reino dos céus ou a que ele é semelhante". Esta "parábola" começa com Jesus contando como se fosse uma história. E segundo, Jesus não utiliza nomes em suas parábolas a não ser esta. Esta é a única "parábola" que alguém possui nome. Mas também há uma revelação nisto.
A revelação é que quando não conhecemos alguém, sempre o nomeamos por aquilo que a pessoa aparenta. Digamos podemos conhecer pessoas por vermos suas roupas, se são ricas ou pobres, se possuem uma identificação pela qual podemos descobrir algo sobre ela, por exemplo, se ela for um policial ou bombeiro, saberemos isto pela sua roupa. Mas ainda assim, conhecemos esta pessoa apenas pelo o que ela faz, e não conhecemos quem ela é.
Diferentemente das pessoas que conhecemos, estas nós a chamamos pelo seu respectivo nome, e não pelo que ela faz. Então como Jesus não conhecia o rico, ele apenas o chamou de rico e mencionou a vida que ele tinha. Já Lázaro, Jesus o conhecia pois ele sabia o seu nome.
E por fim em Hebreus 9:23 está escrito: E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo,. Fica evidente de que após a nossa morte, comparecemos a um juízo, e mediante a este juízo, somos levados para o Paraíso ou para o Inferno.
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