terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Genesis 5 - Comentário Bíblico


1Este é o livro da genealogia de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez;

 2homem e mulher os criou, e os abençoou, e lhes chamou pelo nome de Adão, no dia em que foram criados. 

3Viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e lhe chamou Sete. 

A Palavra faz questão em mencionar que Adão gerou um filho conforme a sua imagem e semelhança. Caim não aparece porque Caim era do Maligno(1Jo.3.12). Abel também não aparece, pois não havia deixado descendência.

4Depois que gerou a Sete, viveu Adão oitocentos anos; e teve filhos e filhas. 

5Os dias todos da vida de Adão foram novecentos e trinta anos; e morreu.

 Um dos significados de Sete é "Aquele que foi escolhido". Justamente porque os anteriores não o foram.

6Sete viveu cento e cinco anos e gerou a Enos.

Enos: Homem. 

7Depois que gerou a Enos, viveu Sete oitocentos e sete anos; e teve filhos e filhas. 

8Todos os dias de Sete foram novecentos e doze anos; e morreu.

9Enos viveu noventa anos e gerou a Cainã. 

Cainã: Possessão

10Depois que gerou a Cainã, viveu Enos oitocentos e quinze anos; e teve filhos e filhas. 

11Todos os dias de Enos foram novecentos e cinco anos; e morreu.

 De acordo com os escritores árabes, Enos era um homem muito bom, governava bem seu povo e os instruía nos caminhos da justiça e do temor de Deus; e quando seu fim se aproximava, seus descendentes se reuniram em torno dele para sua benção; e chamando-os a ele, ordenou-os que, por sua própria vontade, praticassem a santidade, e exortou-os a não se misturarem com a descendência de Caim, o assassino; e tendo nomeado Cainã seu sucessor, ele morreu com 905 anos de idade, anno mundi 1340, e foi sepultado no monte santo; mas de acordo com o bispo Ussher foi no anno mundi 1140.

12Cainã viveu setenta anos e gerou a Maalalel. 

Maalalel: Glória de Deus

13Depois que gerou a Maalalel, viveu Cainã oitocentos e quarenta anos; e teve filhos e filhas. 

14Todos os dias de Cainã foram novecentos e dez anos; e morreu.

 Os escritores árabes também louvam Cainã como um bom príncipe do seu povo; e, na sua morte, ordenou-lhes que não abandonassem o monte santo, e que não se unissem aos descendentes de Caim; e tendo designado Maalalel, que dizem ser seu filho mais velho, seu sucessor, morreu no quarto dia da semana, e no dia treze do mês de Quirã, anno mundi 1535, e foi sepultado no Túmulo dos Patriarcas, e eles choraram por ele, segundo o costume, quarenta dias; segundo o bispo Ussher foi anno mundi 1235.

15Maalalel viveu sessenta e cinco anos e gerou a Jarede. 

Jarede: Desceu. O significado de Jarede(desceu) pode significar um fato que ocorreu no perído do seu nascimento, pois segundo o livro de Enoque os anjos desceram a terra.

16Depois que gerou a Jarede, viveu Maalalel oitocentos e trinta anos; e teve filhos e filhas. 

17Todos os dias de Maalalel foram oitocentos e noventa e cinco anos; e morreu.

Os escritores árabes também falam bem dele como um bom governador, um homem piedoso que andava no caminho da justiça; e quando ele morreu, abençoou seus filhos, e os fez jurar pelo sangue de Abel, para que nenhum deles abandonasse o monte santo e fosse aos filhos de Caim: segundo o bispo Ussher, ele morreu no anno mundi 1290.

18Jarede viveu cento e sessenta e dois anos e gerou a Enoque. 

Enoque: Ensinando

19Depois que gerou a Enoque, viveu Jarede oitocentos anos; e teve filhos e filhas. 

20Todos os dias de Jarede foram novecentos e sessenta e dois anos; e morreu.

21Enoque viveu sessenta e cinco anos e gerou a Metusalém. 

Matusalém: Sua morte trará. Ele morreu no mesmo ano do dilúvio.

22Andou Enoque com Deus; e, depois que gerou a Metusalém, viveu trezentos anos; e teve filhos e filhas. 

23Todos os dias de Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos. 

 Devido à intimidade de sua caminhada com Deus, acredita-se que ele foi “transladado” ao céu. Com esse resumo deve ser comparado o relato do sétimo rei da dinastia babilônica antediluviana, chamado Enmeduranki, que recebeu revelações do deus-sol Samas, e foi o construtor da cidade de Sippar, dedicada ao deus-sol.

24Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si.

De Adão até Noé, Enoque foi o que teve menos tempo de vida, porém isto foi algo bom e não ruim. Quem anda com Deus, Deus o quer para si.

25Metusalém viveu cento e oitenta e sete anos e gerou a Lameque. 

Matusalém foi o homem que viveu por mais tempo em toda história da humanidade.

Lameque: Oprimido, pobre, que fica abaixo

26Depois que gerou a Lameque, viveu Metusalém setecentos e oitenta e dois anos; e teve filhos e filhas. 

Este Lameque é diferente da pessoa mencionada em Gn.4.18

27Todos os dias de Metusalém foram novecentos e sessenta e nove anos; e morreu.

28Lameque viveu cento e oitenta e dois anos e gerou um filho; 

29pôs-lhe o nome de Noé, dizendo: Este nos consolará dos nossos trabalhos e das fadigas de nossas mãos, nesta terra que o Senhor amaldiçoou. 

Noé: Consolo

30Depois que gerou a Noé, viveu Lameque quinhentos e noventa e cinco anos; e teve filhos e filhas. 

Lameque morreu 5 anos antes do dilúvio

31Todos os dias de Lameque foram setecentos e setenta e sete anos; e morreu.

Descendência de Sem: Árabes, Assírios, Hebreus, Iraquianos, Lídios, Persas, Sírios, Turcos. Descendência de Cam: Africanos, Amorreus, Arqueus, Arvadeus, Egípcios, Etíopes, Fenícios, Girgazeus, Hamateus, Hititas, Herveus, Jebuseus, Líbios, Sineus, Zemareus.

Descencência de Jafé: Afgãs, Alemães, Anglos, Austríacos, Boêmios,

Búlgaros, Checos, Cimérios, Citas, Croatas, Curdos, Dinamarqueses,

Escandinavos, Eslavos, Eslovacos, Espanhóis, Franceses, Gregos, Holandeses,

Húngaros, Indianos, Ingleses, Medos, Polacos, Portugueses, Romanos, Russos,

Saxões, Teutões, Trácios.

32Era Noé da idade de quinhentos anos e gerou a Sem, Cam e Jafé.

Sem: Nome

Cam: Quente, Ardente

Jafé: Aquele que acrescenta

Significado da descendência de Adão: O Deus-Homem colocado como homem

mortal possuidor da glória de Deus, descerá ensinando que quando ele morrer haverá derramamento até sobre os pobres de um consolador.

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