Este ponto de vista é defendido pelo teólogo Ernest L. Martin, no seu livro The Star that Astonished the World, 1996. Martin apresenta uma teoria que associa mais do que um fenômeno. A 11 de Setembro (dia que marca o início do ano hebraico) de 3 a.C., Júpiter, o planeta rei, entrou em conjunção com a estrela Régulo (pequeno rei), a mais brilhante da constelação do Leão. O Sol estava na constelação da Virgem. Temos, pois, dois reis que se encontram quando a Virgem é protegida pelo Sol, uma conjugação de fatores que certamente não deixaria indiferentes os Magos do Oriente e que Martin considera ter sido o sinal que os levou a partir.
O 11 de Setembro foi, segundo ele, a data do nascimento de Jesus Cristo. Além do mais esta conjunção foi tripla, isto é, Júpiter entrou em movimento retrógrado e depois prosseguiu o seu movimento natural, o que o levou a cruzar-se três vezes com Régulo. Um dos pontos estacionários de Júpiter aconteceu a 25 de Dezembro do ano 2 a.C. e teve a duração de uma semana, período que Martin sugere para a chegada dos magos a Belém.
Se Ernest estiver certo em sua dedução sobre o nascimento de Jesus, isto poderia ser um indicação do porque esta data, que podemos afirmar que é totalmente bendita, atualmente é "amaldiçoada". Poderia ser uma profanação e zombaria da data em que o Salvador do mundo nasceu ou também como um contraponto como alguns acreditam ser o nascimento daquele que irá se opor a Cristo, a saber, o AntiCristo.
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