quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Curiosidade Bíbilica - 40 Comparações Tipológicas entre José e Jesus


- José era amado pelo pai, (Gênesis 37: 3 e 4).
     Jesus também era amado pelo Pai (Lucas 3:22 e Mateus 3:17).

2 - José tinha uma túnica, (Gênesis 37:3 e 31).
     Jesus também tinha uma túnica, (Salmo 22:18 e Mateus 27:35).

- José era odiado pelos irmãos. (Gênesis 37:4)
     Jesus era odiado pelos seus irmãos. (João 7:5)

4 - José predisse sua glória futura; (Gênesis 37.7)
     Jesus predisse que o veriam sentado à direita do Pai;(Lucas 22.69)

5 - O pai de José manda-o á seus irmãos, (Gênesis 37: 13 e 14).
     Deus enviou Jesus á Israel, (João 3:17 e 1:11).

6 - José sempre servindo o pai, (Gênesis 37:13) a Potifar e a Faraó, (Gênesis 39:11 e 41:10)
     Jesus veio para servir, (Mateus 20:28).

- José cumpria a vontade do pai, (Gênesis 37:14).
     Jesus realizou a vontade do Pai, (Lucas 22:42).

- Os irmãos de José conspiraram, para matá-lo, (Gênesis 37:18).
     Os judeus (irmãos de Jesus) conspiraram para matá-lo, (João 5:16).

9 - Rúben queria livrar José das mãos dos seus irmãos. (Gênesis 37:22)
     Pilatos queria livrar Jesus das mãos dos seus irmãos (judeus). (João 19.12) 

10 - José foi levado ao Egito. (Gênesis 37:25)
       Jesus foi levado ao Egito. (Mateus 2:14,15)

11 - Judá(Yehudah) teve a ideia de vender seu irmão José por preço de escravo. (Gênesis 37:26)
       Judas((Yehudah) vendeu(traiu) Jesus por preço de escravo. (Mateus 26.15)

12 - José foi entregue pelos irmãos aos gentios para a morte. (Gênesis 37.27)
       Jesus foi entregue aos gentios para a morte. (Mateus 27.26)

13 - José é vendido por 20 moedas de prata; (Gênesis 37.28)
       Jesus é vendido por 30 moedas de prata; (Mateus 26.15)

14 -  O cordeiro substitutivo em José. (Gênesis 37.31)
        O cordeiro substitutivo em Jesus. (João 1.29)

 15 - José foi tentado porém permaneceu fiel. (Gênesis 39.7-20)
        Jesus foi tentado porém permaneceu fiel. (Mateus 4.1-11)

16 - José foi falsamente acusado (Gênesis 39:16-18)
       Jesus foi falsamente acusado (Mateus 26:59,60)

17 - José é condenado por Potifar sem que ninguém o defenda;(Gênesis 39.20)
       Jesus também é condenado sem que ninguém tome sua defesa; (Mateus 26.57-75 e 27)

18 - José foi preso em cadeias. (Gênesis 39:20)
       Jesus foi preso em cadeias (Mateus 27:2)

19 - Deus estava com José, (Gênesis 39:21 a 23 e 41:38 a 39).
       Deus estava com Jesus, (Lucas 22:43).

20 - José sofre em silêncio; (Gênesis 39.21-23)
       Jesus sofre todos os tormentos sem abrir a boca; (Isaías 53.7)

21 - José entre dois criminosos prevê a morte de um e a elevação do outro; (Gênesis 40.1-23)
       Jesus crucificado entre dois ladrões prediz a um que estará no Paraíso e o outro morre na impenitência; (Lucas 23.39-43)

22 - José fica três anos na prisão; (Gênesis 41)
       Jesus permanece três dias no túmulo; (Mateus 12.40)

23 - José chega à glória depois do sofrimento; (Gênesis 41.41)
       Jesus chega à glória depois do sofrimento; (Lucas 24.26)

24 - José recebeu todo poder no Egito, (Gênesis 41:41 e 44)
       Jesus recebeu do pai todo poder, (João 17:4 e Mateus 28:18).

25 - Todo povo se ajoelhou perante José, (Gênesis 41:43).
       Todos os joelhos se dobrarão perante Jesus, (Filipenses 2:10).

26 - José estava acima de todos no Egito, (Gênesis 41:44).
       Jesus estará acima de todos e estará no Monte das Oliveiras, (Zacarias 14:4).

27 - José é feito o senhor da casa do Faraó; (Gênesis 41.44)
       Jesus é chefe de toda a Igreja e de todas as criaturas. (Colossenses 1.16-18)

28 - José foi chamado Zafenate-Panéia, que significa salvador do mundo, (Gênesis 41:45).
       Jesus é o Salvador do mundo, (João 4:42).

29 - José casa-se com uma gentílica, (Gênesis 41:45).
       A noiva de Jesus (Igreja) é também dentre os gentios, (João 10:16 e 15:14).

30 - José tinha 30 anos no início do reconhecimento público. (Gênesis 41:46)
       Jesus tinha 30 anos no início do reconhecimento público. (Lucas 3:23)

31 - José salvou primeiro o Egito, depois as nações vizinhas e por fim os seus irmãos. (Gênesis 41.57 - Gênesis 46)
       Jesus salvou primeiro as nações, mas no final virá e salvará os judeus (processo que alias já começou. (Romanos 11)

32 - No momento de grande aflição os irmãos de José o encontram e ficam livres dos sofrimentos, (Gênesis 42;2 e 43:1 e 2).
       Os judeus em momento de grande angustia terão encontro com Jesus e serão livres para sempre. (Zacarias 14:1 a 3)

33- José não foi reconhecido pelos seus irmãos, (Gênesis 43:3 a 7).
       Jesus também não foi recebido pelos judeus, (João 1:10 e 11)

34 - Os irmãos de José inclinaram se perante ele, (Gênesis 43:26 e 28).
       Os irmãos de Jesus (os judeus) também se inclinarão perante Jesus, (Romanos 14:11).

35 - Os irmãos de José suplicaram-lhe, (Gênesis 44:16 a 18).
       Os judeus, seus irmãos suplicarão a Jesus, (Zacarias 12:10).

36 - José perdoou seus ofensores (Gênesis 45:1-15)
       Jesus perdoou seus ofensores (Lucas 23:34)

37 - José apresenta-se á seus irmãos que o reconhecem, (Gênesis 45:3)
       Jesus aparecerá no monte das Oliveiras e será reconhecido pelos judeus (seus irmãos) como Messias prometido (Zacarias 12:8 a 13, 13:6 e 14:4).


38 - José manda seus irmãos chegarem a si, (Gênesis 45:4).
       Jesus chamará a si seus irmãos, (os judeus) (Zacarias 12:7 e 8)

39 - Os irmãos de José viram sua gloria inclusive seu pai.(Gênesis 47)
       Todos verão a gloria de Jesus.(Ap.1.7)

40 - Deus reverteu em bem o mal que os irmãos de José fizeram para ele. (Gênesis 50:20)
       Deus reverteu em bem o mal que os irmãos(judeus) de Jesus fizeram para ele. (1 Co 2:7,8)

domingo, 24 de janeiro de 2016

Curiosidade Bíblica - Quais Mulheres Visitaram o Túmulo de Jesus?


A Verdadeira Batalha Espiritual - Paulo Junior


Reflexão Bíblica - Gênesis 30


 Neste referida passagem, vemos um típico comportamento natural do ser humano diante das dificuldades e diante de situações onde só Deus pode operar. Raquel ao saber que não podia gerar filhos foi até Jacó e não até Deus, e suplicou-lhe: - Dá-me filhos senão morro (Gênesis 30:1). E Jacó irado lhe responde: - Estou eu no lugar de Deus, que te impediu o fruto do teu ventre? (Gn. 30:2). Jacó nesta situação irou-se, pois Raquel dava a entender de que o culpado, por ela não ter filhos, era ele.

 E é esta a nossa reação diante de um problema; queremos achar o causador do problema e muitas vezes julgamos as pessoas. Raquel então resolve seu problema, como muitas vezes nós também resolvemos, de maneira estratégica. Porém a bênção que tentamos produzir para nós, nunca proporcionará a mesma alegria do que a bênção advinda da parte de Deus. Então Raquel entrega sua serva Bila para que por meio dela ela tenha filhos.

 Mas ao receber de Deus um filho, Raquel declara a angústia que estava, pois por mais que já estivesse com dois filhos, ela fala: - Tirou-me Deus a minha vergonha (Gn.30:23). Pois toda honra verdadeira é vinda de Deus. Raquel demonstra nestas palavras que não apenas queria ter a honra de ter filhos mas sim também de poder gerá-los.

 Quando a Bíblia declara: - E lembrou-se Deus de Raquel; e Deus a ouviu, e abriu a sua madre (Gn.30:22); Raquel descobriu a diferença entre a alegria conquistada por meios humanos e a alegria provinda da parte de Deus, que sem sombra de dúvida, é muito maior e melhor do que a que conquistamos por meio de nossos esforços.

Você é santo? - J. C. Ryle ( 1816-1900)

 "Você é santo"? Escute, rogo-lhe, a pergunta que lhe estou apresentando neste dia. Você conhece alguma coisa a respeito da santidade da qual venho falando?
Não estou perguntando se você frequenta regularmente os cultos de sua igreja, ou se você já foi batizado, ou se costuma participar da Ceia do Senhor, ou se você tem o nome de cristão.

 Estou perguntando algo muito mais profundo do que isso: Você é santo, ou não! Não estou indagando se você aprova a santidade em outras pessoas, nem se você gosta de ler sobre as vidas de pessoas santas, ou de falar sobre as coisas santas, ou se você possui livros sobre a santidade, em sua biblioteca, nem se você deseja ser santo, e espera que venha a atingir a santidade algum dia.

 Estou perguntando: Você é santo hoje, ou não! Mas, por qual motivo estou perguntando de um modo tão direto, pressionando tanto sobre a questão? Assim o faço porque as Escrituras determinam: "...a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor". Isso está escrito. Não é fantasia minha, está na Bíblia; não é a minha opinião particular, é a Palavra de Deus e não a palavra do homem: "...a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb. 12:14).

 Oh, quão perscrutadoras e selecionadoras palavras são essas! Quantos pensamentos me atravessam a mente, enquanto as escrevo! Contemplo o mundo e vejo que a maior parte da humanidade jaz na iniquidade. Contemplo os crentes professos e vejo que a vasta maioria deles nada tem do cristianismo, exceto o nome.

 Examino as páginas da Bíblia e ouço o Espírito afirmando: "...a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor". Sem dúvida este é um texto que nos deve fazer considerar nossos caminhos e examinar nosso coração. Por certo que deveria suscitar dentro em nós solenes pensamentos e compelir-nos à oração.

 Você pode alegar que se preocupa muito e pensa muito a respeito dessas coisas; mais do que alguém possa imaginar. Eu respondo: "Este não é o ponto. No inferno, as pobres almas perdidas fazem muito mais do que isso. A questão não é o que você pensa e o que você sente, mas o que você faz". Você pode dizer que nunca se entende que todo o cristão tem, necessariamente, que ser consagrado, e que santificação, tal como a tenho descrito, é apenas para grandes santos e pessoas altamente dotadas.

 Respondo que: "Não posso ver desse modo nas Escrituras. Leio em 1 João 3:3 que todo o homem que tem esperança em Cristo a si mesmo se purifica". Sem a santificação ninguém verá o Senhor. Talvez você diga: "É impossível alguém ser tão santo e ao mesmo tempo cumprir o seu dever nesta vida. Tal coisa não pode ser feita". Mas, respondo: "Você está enganado. Isso pode ser feito.

 Com Cristo ao nosso lado coisa alguma é impossível. Já foi feito por muitos crentes. Davi, Obadias e Daniel, bem como os servos da casa de Nero, são todos exemplos que comprovam que isso é possível". Talvez você objete: "Se eu fosse assim tão santo, seria diferente das outras pessoas". Respondo: "Sei disso muito bem. É exatamente assim que você deveria ser.

 Os verdadeiros servos de Cristo sempre foram diferentes do mundo ao redor deles, uma nação separada, um povo peculiar. E assim deverá acontecer também no seu caso, se você quiser ser salvo!" Talvez você diga: "Se as coisas tiverem de ser assim, bem poucas pessoas serão salvas". Respondo: "Sei disso. É precisamente assim que somos informados no Sermão da Montanha".

 O Senhor Jesus o disse, há mil novecentos e tantos anos atrás: "...estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela" (Mt. 7:14). Poucas pessoas serão salvas, porque poucas se dão ao trabalho de buscar a salvação. Os homens não querem negar à si mesmos os prazeres do pecado, não querem abandonar os seus próprios caminhos durante esta breve vida terrena.

 Antes, voltam as costas para aquela herança "incorruptível, sem mácula, imarcescível" (I Pe. 1:4). Declarou Jesus: "Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida" (João 5:40)Você, provavelmente, responderá: "Essas declarações são extremamente duras. O caminho é muito estreito". A minha resposta será: "Sei disso. Assim afirma o Sermão da Montanha".

 O Senhor Jesus ensinou isso faz mais de mil e novecentos anos. Ele sempre disse que os homens precisam tomar a sua cruz diariamente, dispondo-se até mesmo a decepar uma mão ou um pé, se quiserem ser Seus discípulos. Na religião, como em outras coisas, "não há avanço sem sofrimento". Aquilo que nada custa, nada vale.

 Sem importar o que nos venha à cabeça para dizer, teremos de ser santos, se quisermos ver o Senhor. No que se reduziria o nosso cristianismo, se assim não fosse? Não devemos apenas trazer o nome de cristão, ser possuidores do conhecimento típico do cristianismo; mas também devemos mostrar o caráter cristão. Devemos ser santos na terra, se quisermos chegar a ser santos no céu. 

 Deus foi quem o disse, e Ele não retrocederá: "...a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor". Observou Jenkyns: "O calendário do papa só declara santos a pessoas mortas, mas as Escrituras requerem a santidade da parte dos vivos". Disse Owen: "Que os homens não se deixem iludir: a santificação é uma qualificação indispensavelmente necessária para quem quiser estar sob a orientação do Senhor Jesus, a fim de ser conduzido à salvação.

 Ele só conduz ao céu àqueles a quem Ele santifica nesta terra. A Cabeça viva não admite membros mortos". Sem dúvida não deveríamos estranhar diante daquela Escritura que diz: "Importa-vos nascer de novo" (João 3:7).

 Certamente que é tão claro quanto a luz do meio-dia que muitos crentes professos precisam de uma completa transformação — novos corações, novas naturezas — se algum dia tiverem de ser salvos. As coisas antigas terão de passar; eles precisam tornar-se novas criaturas. Sem importar de quem se trate, sem a santificação "ninguém verá o Senhor".

Frase - C. H. Spurgeon - (1834 - 1892)


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Curiosidade Bíblica - Personagens do N.T. Confirmados Pela Arqueologia


Reflexão Bíblica - Alimento Espiritual


 Da mesma forma que o corpo físico necessita de alimento para que possa ter vida, nosso espírito também necessita. O corpo necessita de alimento físico e o espírito do espiritual. Jesus disse que as palavras que ele nos tem dado são espírito e são vida (João 6:63), ou seja, as suas palavras são capazes de vivificar e produzir vida ao nosso espírito.

 As Escrituras também dizem que: Não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca do SENHOR viverá o homem. (Deuteronômio 8:3). Isto quer dizer que toda a Escritura, é por assim dizer, o verdadeiro alimento que dará vitalidade ao nosso espírito.

 E da mesma forma que não há como se alimentar de tal modo que não precisemos voltar a comer, de igual modo é com o espírito, não há como querer se alimentar ao máximo de tal modo que não venhamos a precisar nos alimentarmos no outro dia. Também vemos que os nutrientes e os componentes dos alimentos produzem força e vigor ao nosso corpo sendo distribuídos pelo sangue.

 O alimento espiritual atua da mesma forma. Cada passagem e revelação que Deus nos concede, tem o poder de nutrir e dar vida ao nosso espírito e o sangue de Jesus é responsável de fazer com que seu corpo(a igreja) receba vida e poder por meio da palavra. E Jesus nos convida a nos alimentar dele mesmo que é o Pão da Vida (João 6:35), e que a sua carne é também verdadeira comida...(João 6:55). 

 Este é o chamado daqueles que compõem o corpo de Cristo que é de viver nele, para ele e se alimentar dele. Pois todos os que dele se alimentam por ele viverão (João 6:57).

Aprenda Sobre Louvor e Adoração - Paulo Junior


Radical - Paulo Junior

“E este João tinha as suas vestes de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre.” (Mt. 3.4)
 Quero falar hoje com você a respeito da vida de João Batista e no que devemos ser semelhantes a ele. Estamos vivendo um tempo de inversão de valores, corrupção moral, degradação familiar e social como nunca na história. O homem moderno está perdendo totalmente sua característica, se tornou, como é dito: ”sem afeição natural”(Rm. 1.31). Nunca pensei que o homem pudesse chegar ao estado em que se encontra, capaz de coisas hediondas, atrozes, não só perversas, mas insanas, absurdas, que nos leva a ser uma sociedade muito mais irracional do que racional.
 Olhe os canais de comunicação, veja a indústria cinematográfica, a literatura, a arte, a cultura em geral, tudo possui o toque da morte, do sarcasmo, da depravação moral, do ocultismo, da profanação do corpo, da luxúria, é impressionante como o mundo mudou assustadoramente de vinte anos para cá! Está havendo uma transformação completa em todos os valores, e isso para pior! Como se não bastasse tudo isso, a própria Igreja do Deus vivo tem sido contaminada por essas mudanças.
 Estamos em total apostasia e esfriamento, temos saído dos princípios bíblicos fundamentais estamos caminhando a passos largos para uma completa descaracterização. Tornando-se uma religião superficial e mundana. Esse foi o mesmo cenário mundial que serviu de pano de fundo aos dias de João Batista. Ele apareceu no meio de um completo caos espiritual e moral, veio para preparar o caminho do Senhor, a vinda do próprio Messias, Jesus.
 Pregando o batismo do arrependimento, confrontando ousada e destemidamente o pecado do povo e a religião legalista dos fariseus, indo até contra as autoridades – como rei Herodes, expondo com valentia e intrepidez a sujeira de seu reinado. Sozinho ele enfrentou o império das trevas, o império econômico, social, bélico e político daquela época, causando um rebuliço, uma verdadeira arruaça, naquele tempo! E tudo isso para que o ambiente estivesse apto para a aparição do Messias, Jesus Cristo. 
 Estou fazendo uso de João Batista porque estamos nos dias semelhantes aos dele e, nada menos do que ele fez, será capaz de mudar o cenário atual. Ele era a voz que clamava no deserto preparando o caminho do Senhor, nós – os cristãos – somos essa voz e temos que clamar contra esse sistema corrupto, que está nas igrejas, no meio desse deserto que é o nosso mundo e essa sociedade.
 João Batista preparou a vinda, nós somos a “voz do que clama no deserto” que vai preparar a volta de Jesus. Mas como conseguiremos ter o mesmo êxito de João Batista? Como protagonizaremos tão notáveis feitos? A resposta é: Tendo a mesma vida que ele teve. Você notou, nos versículos acima, algumas características de João Batista?
– Apareceu no deserto da Judeia pregando. 
– Sua vestimenta era pele de camelo e usava um cinto de couro que sustentava seus lombos. 
– Sua comida era mel silvestre e gafanhotos. 
– Sua morada era em cavernas em desertos, ou seja, um homem absolutamente entregue à vontade de Deus.
 Irmão, João Batista era radical, é isso que estou tentando te mostrar! Só conseguiremos causar impacto nessa terra, confrontar os poderes diabólicos, enfim, causar um transtorno nessa presente era e nesse império mundano – que creio eu ser muitíssimo pior que nos dias de João Batista – se formos tão radicais quanto ele foi. E é exatamente desse tipo de homens e mulheres que Deus está precisando, que Deus quer usar.
 É impossível a você causar tal impacto se sua vida é uma vida dividida, fútil, mesquinha, se tropeça em pobres relacionamentos amorosos, se tem apego a dinheiro, se tem problema com vaidade, conforto, e se ainda pensa em ser um reformador e um profeta dessa envergadura e ao mesmo tempo realizar seus sonhos pessoais aqui na Terra, isso é impossível, isso nunca aconteceu com qualquer homem e nunca irá acontecer! Você precisa ser radical, não digo abandonar tudo, mas abandonar o que Deus está te pedindo.
 Vamos meu caro leitor, você está sendo confrontado por essa mensagem, o que você está esperando? O que você tem a perder? Viva para Ele, consagre-se como nunca, renuncie tudo e a todos. Seja radical nas suas decisões, na sua conduta, seja o seu falar – sim, sim e não, não – abomine tudo que é do mundo e toda aparência do mal, sustente-se apenas da comida que Ele te der, se esconda em alguma caverna e deserto desse mundo até que Ele lhe envie a sua Palavra, como enviou a João Batista!
 Assim conseguiremos ter êxito, assim mudaremos o cenário, os infernos serão abalados pela expressão espiritual da nossa vida, os poderosos nos temerão como Herodes temia a João Batista e as multidões perdidas clamarão por misericórdia e salvação através da virtude que sair dos nossos lábios, chamada “Evangelho de Cristo”.
Há duas maneiras de você ver essa mensagem: a primeira, como um fardo pesado demais para você… a segunda, com alegria e euforia de saber que “você é” nesse presente momento “a voz do que clama no deserto” e que está vivendo nesse instante para preparar a gloriosa vinda do seu  Senhor. Fique com a segunda opção! Venha ninguém que deixa tudo e vive para o Senhor ficará sem recompensa. Há uma glória incalculável que lhe será revelada. 
Quem sabe você terá a honra de ter a sua cabeça servida em uma bandeja ! 

Frase - C. H. Spurgeon - (1834 - 1892)


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Curiosidade Bíblica - Jesus é o filho de Davi?


Reflexão Bíblica - Cegueira Espiritual

 
"II Reis 6:16 - ... não temas, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles."
 "I João 4:4 - ... maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo."

 O primeiro texto mostra Eliseu diante e cercado pelas tropas dos soldados sírios. Ou seja, Eliseu estava com um grande problema diante de si, estava diante de algo que estava se opondo a sua vida, porém, Eliseu diferente de seu criado estava totalmente seguro daquela situação; e por que tal fato ocorreu? Porque um possuía visão espiritual e o outro não.

 Aprendemos nesta passagem que quando estamos diante de um grande problema, uma adversidade ou dificuldade, a cegueira espiritual nos levará ao desespero ao ponto de clamarmos como o servo de Eliseu: - "Ai! e agora? O que farei?". E assim Eliseu intercedeu diante de Deus para que os olhos de seu servo fossem abertos, para que o mesmo pudesse se acalmar diante daquela situação. Nós também possuímos um intercessor, a saber, Jesus Cristo que intercede diante de Deus por nós, rogando para que "se abram os nossos olhos".

 Em I João 4.4, há uma passagem que faz uma conexão com este texto, pois muitas vezes sucumbimos ao desespero pelo fato de que nossos opressores, por vezes, serem sempre em maior número do que nós. João nos dá também o sentido espiritual afirmando que o Espírito, o Poder, o Ser que atua em nós é maior do que aquele que atua no mundo.

 Eliseu e João nos ensinam a termos uma visão espiritual para que a nossa fé permaneça firme, sabendo e tendo a certeza de que o mundo espiritual estará sempre em um nível superior ao terreno e os que possuem visão para percebê-lo estarão seguros diante da tribulação e não se deixarão persuadir pela aparência da situação.

O Ajuste Fino do Universo - William Lane Craig


Homem e Mulher - Manis Friedman


 Quando Deus criou Adão, no momento em que este abriu os olhos, qual era seu perfil psicológico? Não tinha Complexo de Édipo, porque não tinha mãe. Não tinha um trauma de nascimento, porque não nascera. Não tinha rivalidade entre irmãos... Como era este homem? Como era a constituição de sua psique?

 É interessante notar que Adão tampouco tinha instinto de sobrevivência. Por esta razão, quando Deus disse: "O dia em que comeres desta árvore, morrerás," Adão não ficou impressionado. "Tudo, bem então morrerei." Não tinha instinto de sobrevivência. Então, o que se passava em sua mente? Adão tinha um desejo de morte.

 Assim era sua psique. Sentia desejo de morrer porque a vida era tão "não-natural." Num certo sentido, quando Deus diz: "Vieste do pó, e ao pó retornarás," isso descreve a psique de Adão. "Vim do pó, e desejo voltar." Voltar a quê? Ao pó. De volta ao nada. Os homens, até hoje, têm este complexo.

 Se você descartar a parte externa, os ornamentos - se tirar seu carro, seu dinheiro, e seus sapatos de camurça azul - não há mais nada, somente pó. Todo homem fica apavorado de que ao final, não terá conseguido nada, apesar de suas realizações. Ele pode ser o mais rico, mais bem sucedido e mais poderoso dos homens, o mais talentoso e admirado. 

 Dentro de si, bem no fundo, ele teme que tudo isso desapareça e ele será um nada, uma nulidade, um zero. Mulheres não sentem isso. Uma mulher não tem medo ou suspeita de sua própria nulidade. Ela não existe. Porque Eva não foi criada a partir do pó, foi criada a partir de Adão. 

 Portanto, se um homem tem medo de ser reduzido novamente a nada, uma mulher, se você tirar dela todas suas realizações, todas suas conquistas, ela será reduzida a um homem. Quando você leva embora o ser de uma mulher, ela não se torna uma nulidade, ela torna-se ele. Ela perde a si mesma nele.

 Quando você tira o ser de um homem, ele não se perde nela, ele torna-se nada. Eis por que um homem precisa realizar; porque precisa negar esta nulidade. Ao passo que a mulher não precisa realizar a fim de existir - ela precisa realizar para ser valorizada. Porque se você é um nada e precisa tornar-se algo, então a realização é tudo, e mais que qualquer outra coisa, precisa de respeito.

 O respeito significa que você é algo. Uma mulher, que não tem medo de tornar-se nada, não entende e não pode tolerar quando seu "alguma coisa" não é valorizado. Portanto, aquilo que a mulher precisa, acima de tudo, é da valorização. Todo homem deveria honrar sua mulher e ser muito cuidadoso com seus sentimentos.

 Um homem deveria ser cuidadoso com a honra de sua mulher, porque a mulher é sensível à injustiça. Isto não é somente uma observação fútil sobre as mulheres. No âmago do coração de cada mulher, é a injustiça que a perturba. Ela está sendo tratada como se nada fosse, e isso não é verdade. Ela é algo, e esta injustiça magoa.

 Quando um homem é tratado como se fosse nada, não é a injustiça que lhe dói - é a verdade. Ele é nada, e odeia ser lembrado disso. Sua reação não é tanto pela injustiça, não é tanto a indignação moral, é uma dor pessoal. Ao passo que com a mulher, não importa o quanto seja abusada ou destruída, para ela, isso permanece uma injustiça moral.

 Eis por que pode haver uma mulher que sofra abusos em um relacionamento durante anos, e tudo que ela diz a si mesma é que merece isso. Um homem não pode fazer isso. Ele não pode dizer: "Mereço isso" porque esta não é a questão. A questão, para o homem, é "Sou ou não sou." Se você abusar de mim, então não sou e não posso aceitar isso.

 Não posso ser diminuído até o nada e continuar vivendo. Uma mulher, por outro lado, simplesmente diz a si mesma: "Mereço isso, portanto não é uma injustiça." Desta maneira, ela pode continuar vivendo. Isso explica por que os homens são agressivos. Um homem está desesperado para ser reconhecido como alguém, e portanto precisa provar-se, necessita realizar, tem de adquirir.

 Esta necessidade de adquirir é uma agressão. Ao passo que a mulher está determinada a reter aquilo que é dela, a permanecer ela própria. Não importa o quão intensamente ela busque isso, não é agressão, porque ela não está a fim de adquirir - está tentando preservar. Quando o leão sai para caçar, é agressivo.

 Quando a leoa vai, está tentando sustentar sua família. Embora ela possa ser mais violenta que o macho, isso não é agressão - é sobrevivência. Quando você ameaça um bebê urso enquanto a mãe está por perto, você está em apuros. Você diz: "Oh, esta mãe é agressiva." Porém ela não é, ela é totalmente passiva.

 Se você não representar uma ameaça, ela não vai atrás de você. Ela não deseja nada que pertença a você. Deseja conservar aquilo que tem e fará isso ferozmente. Mas trata-se apenas de sobrevivência, portanto não é agressão. Em contraste, o leão macho deseja o que você tem, e dará um jeito de conseguir.

 Portanto, mesmo se ele o fizer gentilmente, é agressão. Mesmo uma sedução muito sutil e refinada é agressão, porque você está tentando conseguir aquilo que não é seu. Você sai para conseguir alguma coisa, está adquirindo, é um predador. Talvez você seja um predador simpático, mas isso, também, é agressivo.

 Os homens são chamados de agressivos porque precisam de algo que não têm. As mulheres são chamadas passivas, porque não necessariamente desejam aquilo que não têm; elas gostam daquilo que têm. Não estamos falando de posses físicas, mas sim de psicológicas, da psique.

Frase - C. H. Spurgeon - (1834 - 1892)


segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Curiosidade Bíblica - A Bíblia Aprova a Escravidão?


Reflexão Bíblica - Salmos 1


1 Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
2 Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
3 Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido.
4 Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa.
5 Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos. 
6 Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.

 Nesta passagem o salmista faz um contraste da conduta ímpia na qual lhe dá prazer, no que difere do prazer do justo. O justo medita de dia para colocar a frente a palavra de Deus em todas as coisas que irá fazer e medita de noite para rever a Lei de Deus naquilo em que pecou.

 Quanto porém o ímpio substitui a palavra de Deus pelos conselhos dos ímpios, no que resulta a se deter no caminho dos pecadores. Geralmente as festas e ajuntamento de pessoas são realizadas no fim do dia, após todos terem realizados os seus ofícios diários. 

 Porém a palavra de Deus diz que o salmista medita na Lei de noite, ou seja, está em sua casa onde pode meditar na palavra ou na igreja onde a mesma é pregada, já o ímpio a palavra diz que o mesmo "se assenta a roda dos escarnecedores", eles não meditam como o justo naquilo em que erraram, mas sim discutem e debatem sobre os "erros" dos outros, difamando e sendo difamados.

  Esta passagem fala sobre a bênção gerada na vida do justo pela prática diária da meditação da palavra. O justo é árvore, uma árvore possui raízes que as conectam a terra dando-lhe firmeza. O ímpio é palha não possui firmeza em nada, sendo levado de um lado para o outro pela ventania dos conselhos dos ímpios.

 O justo é embebido diariamente pela corrente das águas da palavra de Deus, da mesma forma que a árvore conecta suas raízes na água, absorvendo-a e assim extrai a vida que é o que a água gerará na árvore também o justo conecta sua mente(raiz) na palavra de Deus (água) e extrai a vida que a palavra produz.

 O ímpio por não estar alicerçado em nada não é firme e ainda pior é seco(vazio). E o salmista conclui: por isso os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos... quanto ao justo ele diz: ...pois o SENHOR conhece o caminho dos justos...

 Pois como não conheceria o caminho que Ele mesmo criou para que os justos andassem. "Mas o caminho dos ímpios perecerá. Pois aquilo que Deus não tem parte não subsistirá e vemos que o ímpio desde o início caminha para o fim que lhe cabe.

Entrevista com Ray Comfort - The atheist Experience


Tua Oração é Um Treino Cardio Espiritual? - Josemar Bessa

 

 No livro de Jonathan Edwards, Afeições santas (Afetos religiosos), ele enfatiza a premissa de que os cristãos operam principalmente como peregrinos aqui na terra, com nossos corações estando sempre cheios de paixão inflamada do céu (ou seja, afeições santas). Jonathan Edwards argumenta que Deus sobrenaturalmente mantém "eficazmente" a nossa natureza focada na eternidade.

 Ao falar dessa graça, Jonathan Edwards escreve:  "a sua graça é o alvorecer da glória; e Deus usa os meios determinados por Ele, para que neste mundo, sejamos conformados e transformados para a herança que nos espera”. Uma das maneiras em que Jonathan Edwards mostra que Deus faz isso conformação, é através do privilégio de oração.

 Quando oramos, não devemos pensar que estamos de alguma forma informando Deus de suas perfeições, atributos... como se Ele não estivesse ciente de sua santidade prevalecente, bondade, justiça, amor, misericórdia, e toda a suficiência! Também não estamos dizendo a Deus algo que ele não sabe, em termos de nossa finitude, dependência, indignidade... para que possamos de alguma forma convencer Deus para fazer as coisas que pedimos.

 Mas sim, a oração é usada por Deus na vida dos crentes para moldar, preparar e afetar os corações dos seus filhos  "com as coisas que expressam Ele, e assim nos preparam para receber as bênçãos que pedimos segundo a Sua vontade.” Jonathan Edwards está conectando um ponto crucial aqui para nós.

 Então, muitas vezes vemos nos Salmos, os salmistas lamentam seus respectivos dramas e sofrimentos, só para meditar e exaltar os atributos de Deus que correspondem a suas necessidades, com o resultado sendo um reconhecimento de adoração da bondade divina e perfeição – seja qual for a resposta dada as necessidades, pois a oração os levou a ver a grandeza dos atributos de Deus.

 É maravilhoso então pensar sobre a oração desta forma, como um treino cardio espiritual. Quando oramos, estamos massageando os nossos corações com a pressão das perfeições eternas de Deus e, posteriormente, ela produz em nós o louvor duradouro para a glória de Sua graça. Oração tanto prepara como sustenta os afetos.

 Ao preparar nossos corações ela funciona para moldar continuamente nossas vidas imperfeitas  para mais perto da imagem perfeita de Cristo; e na sustentação, ela inflama dentro de nós uma valorização duradoura e apaixonada da busca da glória de Deus. Então, em seguida, pode-se até dizer que a oração é para nós também, apesar  da oração ser para Deus.

 Desfrute de oração hoje, sabendo que ela está produzindo em você um desejo afetuoso para o céu, onde o rei do céu reina, e onde um dia todos os seus santos estarão unidos diante do seu trono indescritível, atribuindo glória, honra e louvor ao Cordeiro que está assentado exaltado para sempre.

Frase - C. H. Spurgeon - (1834 - 1892)


domingo, 17 de janeiro de 2016

Tirinhas - Cientistas Religiosos


Reflexão Bíblica - Usando a Sabedoria

 
O que despreza o próximo é falto de senso, mas o homem de entendimento se cala. Provérbios 11:12
Como joia de ouro em focinho de porco assim é a mulher formosa que se aparta da razão. Provérbios 11:22


 Conforme o versículo 12, um dos procedimentos que demonstra falta de sabedoria é desprezar o nosso próximo e ele concluí dizendo que o homem de entendimento se cala. Creio que fica subentendido na primeira parte que  desprezar seria algo feito verbalmente, falar palavras que desprezam o nosso próximo, como ofendê-lo, mas os que possuem entendimento se calam. Pode até ocorrer uma afronta por parte do nosso próximo, mas conforme a palavra de Deus, o mais sábio é se calar.

 Conforme o versículo 22, Salomão enxerga a beleza como um acessório e a sabedoria e a razão como a pessoa em si, pois no verso ele declara que: Como joia de ouro em focinho de porco assim é a mulher formosa que se aparta da razão. E o que vemos hoje é contrário, a beleza é tida como a pessoa em si (como se a beleza, falasse sobre o que a pessoa é), e a sabedoria é tida como um acessório que infelizmente a minoria das pessoas, nesse caso as mulheres, possuem.

Seguindo em Frente – Paulo Junior

“Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim”. (Fl. 3.13)
 O apóstolo Paulo é o maior autor de livros da Biblia, tendo escrito 13 dos 66 livros dela. Muitos desses livros, que na verdade são cartas que revelam um pouco da vida do apóstolo e, escrevendo aos filipenses, no versículo acima, ele dá a entender que estava esquecendo-se do seu passado.
 À semelhança de Paulo, creio que nós, cristãos, também temos muitos problemas com nosso passado. Passado este que ainda nos molesta, aflige e perturba os dias presentes: “Ah, se pudéssemos voltar atrás e refazer as coisas”!
 Quantas decisões erradas já tomamos, pense nas séries de vezes que já magoamos, ofendemos e destratamos pessoas, vira e mexe sempre voltam imagens dessas ações em nossa mente: palavras que falamos e feriram pessoas, como nossos pais ou irmãos e até filhos.
 Palavras que foram bem pensadas, maquinadas para atingí-los… cenas horríveis que protagonizamos desde nossa infância nos vêm à mente… maldades que cometemos, mentiras, uma série de situações que ocorreram que somente nós sabemos que foram forjadas (pense, relembre), atos imorais ocultos, que só nós sabemos, julgamentos alheios, soberba, arrogância, decisões e conclusões precipitadas… como um flash tudo isso vem a nossa memória, negócios mal fechados, dívidas, vergonhas, humilhações, calúnias, cenas que gostaríamos que nunca tivessem ocorrido; palavras que gostaríamos de nunca ter dito nem ouvido.
 Vez ou outra elas sempre vêm a nossa mente e isso nos corrói, nos faz remoer, e é como se estivéssemos vivendo aquela cena novamente, então o inevitável acontece: nos vem um profundo arrependimento, um remorso e até uma aflição: ”Ah se eu pudesse voltar atrás. Se eu tivesse uma forma de voltar ao passado eu jamais faria tais coisas, eu consertaria tudo, não falaria o que falei, não faria o que fiz”.
 E como é verdade essa afirmação! Provoca até uma ira quando olhamos para trás e entendemos quão tolos fomos, hipócritas e imbecís. Porém, não há possibilidade de voltar, o passado jamais retornará, o que está feito está feito, todas aquelas situações já estão gravadas na memória do passado e elas nunca mais poderão ser alteradas.
 O que você deve fazer então?
 Nós devemos aprender com as nossas falhas, todo esse passado negativo nos trás um alerta para o presente. São situações nas quais nos envolvemos e que não tornaremos a fazê-las, pois já sentimos o seu gosto amargo e sabemos o resultado. Se você notar bem, caso tais situações não ocorressem, incorreríamos no erro do mesmo jeito! Assim, elas ocorreram para nos aperfeiçoar, nos ensinar, nos mostrar que tais ações levam à consequências desastrosas, como uma criança que precisa passar por situações de dor até aprender que a mesma dói, de forma a nunca mais fazer o que causou a dor novamente.
 Paulo prossegue: “esquecendo-me das coisas que para trás ficam”. Ele está dizendo: “eu esqueço do meu passado frustrante, decepcionante”. Esse esquecer não significa deletar da memória – isso é impossível – não há possibilidade de se apagar todo o nosso passado da memória. Quando Paulo diz: “esquecendo-me” ele quer dizer que tais lembranças não o afetavam mais, não possuíam relevância nem peso para Paulo, ou seja, faziam parte de uma outra etapa da vida de Paulo, estavam inertes, só serviam para o aperfeiçoar e o alertar.
 Você deve fazer o mesmo: usar seu passado como um aprendizado, de forma às lembranças não te afetarem mais. Assim Paulo tinha disposição, ânimo, força, determinação, para dizer: “avançando para as coisas que estão adiante de mim”. Paulo dizia: “avante, para cima, para frente”. Temos que viver o agora, o hoje; trabalhar, produzir, adquirir bagagem, conhecimento, crescimento espiritual, comunhão com Deus.
 Nesse ano que se inicia, essa é a palavra que tenho para você: esqueça seu passado, a tragédia que na maioria das vezes ele foi e siga em frente. O mundo não acabou, a vida não parou, enquanto você tem fôlego, enquanto seu coração bate, enquanto o Espírito de Deus habita em você – sejam quem você for, esteja na condição que estiver, tenha a idade que tiver – há esperança para você, há um futuro para você, há planos para você!
 Avancemos então! Busque a Deus em oração e jejum, peça direções específicas, individuais, sobre todos os aspectos de sua vida e quando Ele responder, obedeça-O diligentemente e debaixo dessa palavra siga em frente. Fazendo assim você estará construindo uma nova história, ou melhor, Deus irá construir para e em você essa nova história. Não digo que não haverá dor, dificuldades, oposições, pelo contrário, haverá tudo isso, mas também haverá sucesso, progresso, realizações, cumprimento das promessas de Deus e uma perfeita e terna paz – que excede o entendimento humano, que independe de resultados, números, reconhecimentos – te acompanhará até a eternidade!
 Assim, daqui a alguns anos, quando esse presente que você vive se tornar passado, não será um passado tão trágico como foi o primeiro e você poderá dizer: “estou trazendo a memória aquilo que me dá esperança” (Lm. 3. 21).

Frase - C. H. Spurgeon - (1834 - 1892)


sábado, 16 de janeiro de 2016

Tirinhas - Paradoxo "Deus e a Pedra"


Reflexão Bíblica - Negando a Jesus!


 Se uma pessoa afirma torcer para tal time, mas veste a camisa de outro, ninguém acreditaria nessa pessoa, pois com lábios confessa uma coisa e por ações nega totalmente o que confessou. A mesma coisa se implica a uma pessoa que gosta de certo estilo de musical, mas vive cantando outro estilo.

 Ou seja, nos dois casos, não há necessidade que alguém venha a essa pessoa e pergunte: Você torce mesmo para aquele time? Você gosta mesmo daquele estilo de música? E se torce por que age como se não torcesse? E se prefere um estilo por que age como se gostasse de outro? 

 Concluímos, pois, que a negação de algo ou alguém não há necessidade de palavras somente, mas ações demostram também negação. Jesus foi bem claro ao dizer:...aquele que me negar "diante" dos homens.... ou seja, não há necessidade de palavras, mas também de ações. As pessoas sabem como é a cor da camisa que essa pessoa diz torcer. As pessoas sabem como é a melodia da música que ela diz gostar.

 E por fim as pessoas sabem como é que um cristão verdadeiro age e se porta, no entanto suas ações negam completamente aquilo em que sua boca professa dizer que é. E o fim disso tudo é,...  mas o que me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus. Lucas 12:9. Amém!

Genius, The Movie - Legendado




Você Tem Medo de Viver? - Yosef Y. Jacobson

Últimos desejos

 Uma mulher no Brooklyn decidiu preparar o testamento e fazer seus últimos planos. Ela contou que tinha dois últimos pedidos a fazer. Primeiro, ela queria ser cremada, e segundo, queria que suas cinzas fossem espalhadas por todo o shopping center.
“Por que o shopping center?” perguntaram a ela.
“Assim posso ter certeza de que minhas filhas irão me visitar duas vezes por semana,” respondeu a mãe.

Uma Expressão Curiosa

 Um versículo interessante na Bíblia, diz: “Abraão estava velho, entrado em dias, e Deus tinha abençoado Abraão com tudo.”
 Qual o significado da expressão que Abraão era “entrado em dias”? A maioria dos comentaristas explica simplesmente que Abraão era avançado em anos; tinha ficado muito velho.
 Porém, se isso é acurado, o versículo é redundante. Uma vez que a Bíblia declarou que “Abraão era velho”, não há necessidade de dizer que era avançado em anos. Isso seria inconsistente com a meticulosidade de todo versículo, palavra e até a letra da Bíblia.

Quantas Vezes Você Fica Velho?

 Outra dificuldade surge quando se estuda cuidadosamente a Bíblia. Diversos capítulos antes, a Bíblia declara que “Abraão e Sara eram velhos, eles entraram em dias; o costume das mulheres tinha cessado em Sara.”
 Ora, vamos lembrar que este versículo descreve Abraão e Sara com as idades de 99 e 89, respectivamente, um ano antes de seu filho Isaque nascer. Sua descrição como “velho” parece correta.
 Nosso versículo porém – “Abraão estava velho, entrado em dias” – descreve um Abraão vivendo 41 anos mais tarde, após a morte da sua esposa Sara com 127 anos, e pouco antes do casamento de seu filho Isaque, que se casou aos 40 anos. Por que a Bíblia iria de repente declarar agora que “Abraão estava velho” novamente, 41 anos depois?
 E no versículo anterior também, a Bíblia usa essa expressão aparentemente redundante: “Abraão e Sara estavam velhos, entrados em dias.” Uma vez que você declarou que Abraão e Sara estavam velhos, já declarou que eles tinham avançado em anos.

Permitindo que a Vida Toque Você

 A expressão hebraica usada para “entrados em dias” é “baeim bayamim”. Uma tradução literal seria “Eles entraram em dias.”
 Talvez, então, devamos interpretar as palavras “eles entraram em dias” tão simplesmente quanto possível: que Abraão e Sara entraram em seus dias, permitindo que os dias e suas experiências os envolvessem completamente e tocassem a textura de seu próprio ser.
 Muitos de nós estão assustados demais para entrar dentro de nossas vidas e vivê-las plenamente, com total presença de espírito, coração e corpo, com paixão e entusiasmo totais. Não confiamos na vida o suficiente para deixar que ela nos possua. A vida encerra sofrimento demais, muitos desapontamentos, tanta vergonha, raiva e culpa; em vez disso preferimos deixar que nossos dias passem enquanto “marcamos o tempo: e mantemos uma certa distância, a fim de permanecermos seguros. Observamos nossos dias se movendo, mas somos tímidos demais para nos tornar um só com eles, para sermos plenamente envolvidos por eles.
Porém Abraão e Sara, diz a Bíblia, personificaram um modelo diferente: “Eles entraram dentro dos dias;” eles entraram totalmente em seus dias. Eles se permitiram ser envolvidos pela vida. Todos os seus dias foram explorados, utilizados e vividos ao máximo.
 Abraão e Sara tinham passado juntos pela vida inteira! Eles desfrutaram imensas bênçãos e vitórias, bem como profundo sofrimento e desapontamentos, incluindo o fato de que Sara era (na época) estéril. Porém no decorrer de tudo – o positivo bem como o desafiante, o alegre e o doloroso – eles se permitiram vivenciar o pulso da vida em sua totalidade. Estavam presentes o tempo todo, e não se esconderam no casulo do afastamento seguro. Eles “contemplaram cada dia de sua existência com um olhar firme.
 Sim, é mais seguro entrar na sua vida pela metade, criar uma fronteira entre você mesmo e suas experiências. Sem arrependimento, sem sofrimento, sem lágrimas. Mas isso pode vir ao custo de VIVER, de uma vida repleta de exuberância, risos, paixão, e integridade. Abraão e Sara, num certo sentido, continuaram crianças. Você já observou crianças? Elas não gostam de fragmentação. Entram em alguma coisa por completo – com todo o seu senso de curiosidade, confiança, presença de espírito e vulnerabilidade emocional.
 Já foi dito que há três tipos de pessoas: aquelas que fazem as coisas acontecer; aquelas que observam as coisas acontecer, e aquelas para quem você tem de contar que algo aconteceu.

Quando a Vida Se Torna Difícil

 Agora entendemos por que, 41 anos depois, a Bíblia acha necessário repetir exatamente a mesma descrição sobre o primeiro judeu: “Abraão era velho, entrado em dias.”
 Sem dúvida durante este período, Abraão passou pelos momentos mais profundos e turbulentos de sua vida inteira. Após esperar por décadas, ele finalmente foi abençoado com um filho, Isaque, que levaria adiante a revolução monoteísta que ele tinha começado. Durante esse tempo, Abraão viu-se a ponto de abater seu filho.
 Finalmente, durante esses anos, a pessoa que estava lá com ele firme e forte, a parceira de sua vida, faleceu. Sara tinha caminhado com Abraão por quase um século, suas vidas fundidas numa unidade perfeita. A morte dela deve ter sido uma perda inimaginável para Abraão. Alguém poderia pensar que a essa altura Abraão teria desenvolvido alguns meios de se proteger contra qualquer sofrimento e mágoa.
 Na verdade, com frequência observamos como muitas pessoas após anos levando a vida com todas suas pressões e conflitos, desenvolvem uma certa indiferença às perdas e bênçãos de sua existência. Elas simplesmente passaram por coisas demais para se submeterem ao lado vulnerável da vida.
 Assim, a Bíblia nos diz que a coragem de Abraão ficou com ele até o fim.
 “Abraão estava velho, entrado em dias.” Mesmo como viúvo, Abraão não se afastou da vida. Ele respirava nela, com toda sua majestade, drama e sofrimento. Nas linhas de seu rosto e nas fissuras de sua alma, ele levava um lembrete de todo encontro, de todo relacionamento, de toda experiência. É isso que chamamos de realmente viver: adquirir a coragem para tornar-se um com a vida, senti-la, amá-la, e possuí-la.
 Abraão acreditava que o cinismo e o afastamento são o retiro fácil de uma mente pequena. Portanto, até seu último suspiro, o pai da fé acordava toda manhã dizendo: “Viverei minha vida hoje ao máximo; meu coração e minha alma seguirão totalmente com a corrida a que chamamos vida.”
 Quando você vive dessa maneira, não precisa espalhar suas cinzas num shopping center para ser lembrado. Como disse Abraham Lincoln: “No fim, não são os anos em sua vida que contam. É a vida em seus anos.”