O apóstolo Paulo referiu-se ao antigo pacto - a velha aliança - firmado com os israelitas, nos dias de Moisés. Cristo pôs fim as ordenanças da lei (Rm. 10.4), estabelecendo um novo concerto, do qual Ele é o Mediador (Hb. 9.15).
Hoje, somos "...capazes de ser ministros dum novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, e o espírito vivifica" (2 Co 3.6). Se não devêssemos dar crédito aos livros do Antigo Testamento, por que Jesus e os apóstolos os empregaram em suas exposições?
Nos evangelhos, Jesus fez referência a Abel (Lc. 11.51), a Noé (Mt. 24.37-39), a Abraão (Jo 6.31), à serpente do deserto (Jo 3.14), a Davi (Mt. 12.3,4), a Salomão (Mt. 6.29), a Elias (Lc. 4.25,26), a Jonas (Mt. 12.39-41), etc.
Lembra-se da pregação de Pedro, no dia de Pentecostes? Baseou-se no livro do profeta Joel (At. 2.16-21). E a mensagem de Estêvão, o mártir? Foi uma narrativa precisa e esclarecedora de diversos acontecimentos veterotestamentários (At. 7).
O apóstolo Paulo, por sua vez, disse: "Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança" (Rm. 15.4). E o livro de Hebreus aplica a Cristo e à igreja figuras do Antigo Testamento.
Finalmente, os livros de Tiago, 1 e 2 Pedro, 1 a 3 João, Judas e Apocalipse também confirmaram a autoridade da primeira parte das Escrituras. Como disse Pedro, "... nenhuma profecia das Escrituras é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pe. 1.20,21).
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