Entretanto, ao ler todo o capítulo da passagem em apreço, constatamos que a sunamita era uma mulher de fé, haja vista ter dito ao seu marido: "Manda-me já um dos moços e uma das jumentas, para que eu corra ao homem de Deus e volte... Tudo vai bem" (vv.22,23).
Sua atitude assemelha-se à de Abraão, momentos antes do quase-sacrifício de seu filho: "Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós" (Gn. 22.5). Ter uma inabalável fé em Deus não é o mesmo que abraçar o triunfalismo. Confiar no Senhor é saber que Ele pode realizar grandes obras.
Vemos isso no episódio envolvendo Ananias, Misael e Azarias (Dn.3). Ao serem ameaçados por Nabucodonosor, aqueles jovens disseram: "Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, é rei" (v.17). A fé, por conseguinte, faz-nos orar ou falar com ousadia, porém isso não é confissão positiva (At. 4.29-31).
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