Em Hebreus 11.39, menciona-se o seguinte acerca dos heróis da fé, fiéis ao Senhor Jesus até a morte: "E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa". E o versículo 13 também diz: "Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas..." Pois é... aquele grande grupo de testemunhas, de verdadeiros servos de Deus, morreram sem terem alcançado as promessas de Deus! Somos melhores do que eles?
As promessas de Deus são verdadeiras, mas temos de levar em conta a condicionalidade de muitas delas (2 Cr. 7.12,15; Is. 1.18-20; Dt. 28.1,2). No dia de Pentecostes, a promessa do derramamento do Espírito Santo se cumpriu para cerca de 120 crentes (Lc. 24.49; At. 2). Se eles não tivessem ficado em oração, em Jerusalém, teriam recebido a promessa? Não foram mais de quinhentos irmãos que viram o Cristo ressurreto, conforme 1 Coríntios 15.6?
E os outros cerca de 380, não tinham a promessa? Sim, mas não estavam lá. Segundo a Palavra de Deus, é possível sim morrer antes do tempo (Ec. 7.17; Pv. 10.27). Deus tira a vida de quem peca (Gn. 38.10; Pv. 22.23; Ez. 18.4). Essa história de que há um destino para cada um - e que só morremos quando chegar a hora predeterminada - não tem apoio bíblico. O fato de termos muitas promessas não garante que não morreremos até que se cumpram todas elas (1 Pe. 1.24,25).
Muitos têm deixado de pensar nas coisas de cima (Cl. 3.1,2), considerando que as promessas que recebemos por meio de profecia devem ser abraçadas cegamente, como se fossem a garantia de que jamais morreremos enquanto elas não se cumprirem. Que engano! Temos de viver como se o Arrebatamento fosse acontecer a qualquer momento (1 Co. 15.51,52).
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